A sociedade do esquecimento é uma sociedade perdida nos âmbitos de sua própria estrutura pensante. Onde elenca ações precipitadas sem emitir reflexões profundas, para manter os pilares do egoísmo imunológico. Que defende a configuração da própria ignorância sem estabelecer pontos de aprendizado com o outro e a si mesmo. Tendo como objetivo manter a vida sobre vontades contínuas, esquecimentos contínuos e precipitações contínuas em todas as ramificações da humanidade. Um momento elencado na alimentação da amnésia social e filosófica. Fazendo do pensar o inimigo de si mesmo. Vivemos em uma sociedade pós espetáculo, onde aquele esquecimento do espetáculo não se atribui mais na situação da catarse vivida na profundidade reflexiva. Mas de momentanismo e utilitarismo contínuo que predomina a catarse eterna e imóvel no fluxo do tempo da dor.