Em nosso íntimo, carregamos um anseio profundo por algo maior, algo que vá além das adversidades do cotidiano e nos una a um propósito celestial. À semelhança de Zaqueu, que ansiava vislumbrar o rosto de Nosso Senhor Jesus Cristo, nós também buscamos a face divina no meio do tumulto da existência.
Com frequência, nos deparamos com desafios e vozes que nos tentam desviar do caminho da busca espiritual. Entretanto, tal como Zaqueu, devemos perseverar, avançar com uma fé inabalável. Pois é na busca pelo significado da vida que alcançamos a plenitude da existência.
No livro, Alegria do encontro – Zaqueu queria ver Jesus e encontrou a salvação, descobrimos que o verdadeiro sentido não reside nas riquezas terrenas, nem no poder fugaz, nem mesmo em conquistas mundanas. Ele reside nos planos divinos, nas profundezas de nossa alma e na união com algo que transcende nossa existência individual. Descobrir esse propósito é como desvelar um tesouro oculto, um dom que sempre esteve arraigado em nosso interior, aguardando ser revelado.
À medida que caminhamos ao lado de Zaqueu, nos instruímos a contemplar com os olhos da fé, a acolher com um coração aberto e a perseverar com inabalável determinação. Encontramos o Senhor de Nazaré não apenas nas narrativas do passado, mas em cada esquina de nossas vidas, a cada momento de reflexão e ação de graças.
Que esta jornada nos inspire a acolher o desejo de buscar as coisas do alto, a encontrar o divino em nossas vidas cotidianas e a descobrir que o sentido da existência está sempre ao alcance daqueles que têm a coragem de o procurar.
Déborah Letícia Ferreira de Sousa Mestranda em Linguagem e Ensino na Universidade Federal de Campina Grande (PPGLE-UFCG).
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