Muitas empresas se encontram em uma situação desafiadora atualmente.
Por um lado, vivemos em um mundo hiper conectado e de expectativas crescentes sobre o papel das empresas na sociedade com mudanças em altíssima velocidade.
Por outro lado, a forma como as empresas são administradas pouco mudou nas últimas décadas. A grande maioria continua presa a uma mentalidade da era industrial.
Suas lideranças ainda as veem como máquinas a serem projetadas para a máxima eficiência econômica.
Eis o problema: uma máquina é, por definição, desalmada e amoral. Ela é feita para operar em um ambiente estático, que premia a repetição com mão de obra intercambiável.
Em um mundo dinâmico que requer responsividade, adaptação e inovação proveniente de um capital humano diferenciado, esta é uma visão ultrapassada.
É preciso substituir a obsessão mecanicista da eficiência a curto prazo pela construção de organizações humanizadas e culturalmente resilientes.
A resiliência é resultado do investimento em capitais de natureza moral, emocional e reputacional que possibilitam às empresas aprender todos os dias, construir relacionamentos saudáveis com seus stakeholders e vivenciar um senso de propósito genuíno.
Como é possível construir uma organização resiliente? Este é o objetivo desta obra prática dividida em três volumes.
Neste primeiro volume, “A Empresa que Aprende”, mergulhamos nas qualidades de uma organização que consegue evoluir continuamente.