"Ei, é um poeta nascendo aqui!", nos diz o prefácio escrito pelo músico e escritor Léo Mackellene: devemos prestar atenção quando nasce o poeta.
Memórias agrestes é o primeiro livro do cearense Mateus Lira, que nos poemas reflete sobre suas experiências nas cidades e os estados pelos quais passou: Cariré, Fortaleza, Sobral e Rio de Janeiro, onde viveu uma temporada trabalhando como livreiro.
"É como um grito guardado há muito, no peito de quem, ainda jovem, já viu muito; é um livro de poesia, mas antes de sê-lo é um diário poético de viagem de um jovem nômade", pondera o multiartista Djabo Grande no texto de orelha.
O poeta está só, nas suas memórias agrestes, como agreste é o mundo todo, ainda que tudo esteja em movimento.