Estava escrito? Por quem? Sina, carma de vidas passadas, destino? Questionamentos feitos pela própria autora que fala deste seu momento que se encontra com a saúde debilitada.
Comparando-se ao pássaro Fenix que ressurge das cinzas, Cloris é quase um mito. Diagnosticada como portadora de Lúpus, durante anos conviveu com o fantasma dessa doença imune. Desbravou caminhos até descobrir que seu diagnóstico fora equivocado. Superada esta fase, mais uma provação lhe é apresentada, desta vez, infelizmente, com diagnóstico inquestionável.
E lá está ela, diante do espelho, brigando com seu íntimo e tentando entender por que a bruxa má se apresenta no reflexo da mulher que ela ainda não consegue esquecer.
Desta vez, foi mais fácil para a autora abrir seu coração do que mostrar a própria face. Cloris Peres é exemplo de superação. Como diz: a vida é a mestra e eu a aprendiz, e como tal, necessito me adaptar ao seu ensinamento. Esta obra é um grito, um desabafo da autora que mais uma vez se mostra para o mundo, sem máscaras. Apesar de superar os obstáculos, tudo o que não quer é ver o seu reflexo no espelho. Só lendo esta obra para entender.