Em um mundo acelerado e solitário, onde o sofrimento psíquico é tratado como falha individual, Pílulas, de Juliano Napoleão, irrompe como manifesto, convocação poética para a mudança. Com gentileza, a obra faz um convite incisivo para uma jornada íntima e coletiva de reinvenção da vida em busca de bem viver. A trajetória transdisciplinar do autor — poeta, filósofo, educador, jurista e artista multimeios — floresce em cada página e entrelaça pensamento crítico e delicadeza lírica. Essa fusão confere à obra um vasto e denso horizonte, que se desenha em profunda interlocução com saberes ancestrais e vozes seminais da cultura brasileira e mundial. Além das páginas, o projeto fomentado pela Política Nacional Aldir Blanc, levou poesia a corredores de postos de saúde de regiões periféricas no interior de São Paulo, por meio de instalações criadas pelo artista plástico Deraldo Ferreira Neto. A obra foi distribuída em escolas públicas e bibliotecas comunitárias, na implementação de uma ação territorializada de promoção de saúde, educação e cultura. Cada poesia é uma pílula, sim. Mas não no sentido farmacêutico da palavra. São pílulas de sentido, de amor, de crítica, de esperança. Pequenas doses de vida que se recusam a padecer passivamente. Ao ler, você pode se emocionar, se reconhecer ou se estranhar. Rir, chorar, conversar, discordar: tudo é bem-vindo. Pílulas pretende ser movimento poético de desconstrução e reencontro de si e do mundo, em comunhão com a natureza. É feito para ser lido e vivido com o corpo inteiro. De cabeça e coração abertos, sem pressa.
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