Ao perceber que a pequena Dinorá havia sido vítima de escalpelamento, João sente-se culpado pelo sofrimento da Ribeirinha, pois era o dono do barco e não havia atentado para os riscos do motor. Filha de um simples pescador com uma ex-religiosa, Dinorá vivia uma vida pacata em uma comunidade ribeirinha do Amazonas, e estava a caminho de Manaus com os pais e o irmão para o aniversário de quinze anos da prima nascida alemã, que estava no Brasil, após desentendimentos de sua mãe com seu pai, um fotógrafo nacionalista alemão, em plena segunda guerra mundial. Com o drama do escalpelamento, Dinorá sofre preconceitos, principalmente na escola, onde conhece o menino Pedro, que lhe cativaria, dando-lhe proteção.´O Escalpo da Ribeirinha` mostra o quão horrendo tem sido o monstro do escalpo, que ronda a região amazônica e continua arrancando a dignidade de muitas mulheres ribeirinhas.