Filipe o evangelista, foi um
dos sete primeiros diáconos da igreja de
Jerusalém (At 6.5), onde teve sua chamada de
maneira indireta, feita pela escolha dos
membros da Igreja, como determinaram os
Apóstolos.
Nesta ocasião ele não era ancião dirigente
de igreja alguma ou Apóstolo como comentei,
mas pregava a Cristo como ninguém. Ensinava
muito bem a palavra do reino de Deus. As
multidões unânimes paravam para ouvi-lo e
Deus operava milagres extraordinários durante
sua ministração. O que fazia o ministério de
Filipe ser tão marcante? Certamente não era sua
eloquência. Tão pouco seu carisma e simpatia ao
se apresentar quando pregava Cristo aos seus
ouvintes. A sua comunhão com Deus era
certamente o seu diferencial em relação a outros
cristãos contemporâneos seus. Sua entrega ao
chamado e dependência às ordens divinas,
faziam com que a manifestação sobrenatural do
poder do Altíssimo estivesse presente no seu
cotidiano. Filipe tinha em mente o alto valor de
uma alma para o reino de Deus e o alto preço
pago na cruz do calvário por Cristo Jesus em
resgate de todo aquele que nele crê e se aproxima
com um coração quebrantado e arrependido.