Após meses de idas e vindas, em 1º de junho de 2001, Fernando Henrique Cardoso decretou o maior racionamento de energia elétrica da história do Brasil e um dos maiores do planeta. Com os reservatórios das hidrelétricas quase vazios, a cúpula do governo apostou na colaboração da população, sob a ameaça de cortes de luz e multas. Era a última tentativa de evitar blecautes que poderiam durar mais de oito horas diárias, mergulhando as grandes cidades brasileiras no caos. Quase nove meses depois, em fevereiro de 2002, o presidente enfim pôde anunciar o fim do racionamento. O governo evitou o pior, mas a economia perdeu fôlego e a popularidade de FHC despencou, justo em um ano de eleição presidencial. O grupo que assessorava o então candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, pregava o fim das privatizações, a retomada do planejamento e a eliminação do mercado livre. Contra todas as expectativas, após ser eleito, Lula encarrega Dilma Rousseff de comandar a reforma do setor elétrico e encontrar um caminho do meio. A estrela sobe.
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