“Nesta caminhada, aprendi que não se vai muito longe sozinho, então para que me obrigaria a caminhar sem as mãos dadas por achar que tudo posso? Quando meu olhar entrelaçou com o dela, enxerguei o poder que o “mais de um” tem. O caminho pode até ser solitário, mas deve haver espaço para visitas ou paradas onde se pode compartilhar o que já foi andado, é nesse ponto que sentiremos a força do impulso de ser abraçado e da força de um olhar trocado. O passo a passo é a engrenagem da vida e, por mais que faltem forças, não se pode parar, pois só quem segue firme e com os olhos abertos visualiza onde vai chegar. Haverá dificuldades e, ter consciência delas não é ser pessimista, é ter a mente aberta para realidade, é ir de encontro ao que nos faz vulnerável para conseguirmos tapar o buraco que permite que a dor e o sentimento da desistência invadam. Há começo, meio e fim. Assim, a vida é uma mistura de sentimentos que não tem preço. É, apesar de tudo, ousar o recomeço.”