Através dos poemas constantes em Entre a Rosa e o Mandacaru, Maurício Castro realiza um processo de catarse emocional de quem desafiou a linha do tempo e viveu sem amarras os seus instintos até as últimas consequências.
As experiências da consciência e suas auto constatações foram literalmente privilegiadas, sobretudo em um momento no qual já se buscava uma porta estreita cuja saída significasse a despedida de um mundo onde a juventude teria se tornado a melhor amiga da loucura.
Numa perspectiva extrínseca e relacional, adveio, também, de forma bem animada, os contrastes vividos no meio do caminho por um “louco” que fora remessado inadvertidamente para o meio “estampa fina”, com todos os seus clichês, alguns insuportáveis. Trata-se de uma reflexão não finalizada e que projeta sentido existencial até a atualidade.
Compartilhe a audaciosa vivência de quem flertou com a loucura, vivendo entre a rosa e o mandacaru, e conseguiu sobreviver ou ressurgir como uma fênix.