Diretamente do Rio Grande do Sul, mais precisamente Pelotas-RS, a Princesa do Sul, vem o primeiro trabalho de arte sequencial da Editora Dando a Letra. Trata-se de: O Lado Negro da Praça.
E é utilizando-se da arte do mangá que ao discorrermos pelas páginas do trabalho de estreia do escritor Vinicius Nunes Lemes (Cautcheitcha) somos apresentados a uma Pelotas pouco mostrada nos postais históricos da quarta maior cidade do estado. Além de Cautcheitcha nos roteiros, a obra também conta com o trio criativo de desenhistas: Jardel Ferraz, Pedro P. Silveira e Edu Bokow, que também é capista e editor gráfico.
Sob forte influência do Hip Hop, O Lado Negro da Praça é acima de tudo real e humano. A síntese das inquietações e questionamentos da juventude, dramas pessoais, suspense, violência policial e tudo mais que compõem o caldeirão social o qual estamos inseridos também aqui.
Um denúncia social em formato de arte. Poderia ser um Rap? Sim, poderia! Poderia ser em alguma outra grande cidade do país? Até poderia, sobretudo, por seus personagens serem inspirados em pessoas reais, brasileiros comuns. Mas vem do Sul do país a provocação que a leitura nos propõe.
Afinal, como bem disse o poeta “…periferia é periferia em qualquer lugar…”
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