O livro O mandonismo mágico do sertão surgiu como uma dissertação de mestrado em História social, orientada pela professora Carla Anastasia (ela assina a “Apresentação”), defendida na Unimontes, em 2013, e, no ano seguinte, agraciada com a primeira colocação no prêmio Sílvio Romero do Iphan, de apoio à pesquisa sobre folclore e cultura popular. Estudando o sertão da Bahia e de Minas Gerais, o autor encontrou quatro autoridades que possuíam o “corpo fechado”: um padre (José Vitório de Souza, da lenda da “Bala de ouro”), um subdelegado e vereador (Afonso Lopes, da tragédia do Tamanduá), um fazendeiro envolvido na política, que se tornou bandido (Antônio Dó) e um coronel (Horácio de Matos, da Chapada Diamantina). O corpo fechado é a invulnerabilidade a tiros e golpes de arma branca, geralmente atribuído a cangaceiros, jagunços e bandidos. Com base na trajetória desses e de outros personagens da história sertaneja, Luís Santiago delineia a intercessão da magia (corpo fechado) com a política interiorana brasileira. Também foram incluídos nessa edição alguns “textos complementares”, que traçam a biografia de vários dos personagens, abordam a importância do carisma no Grande sertão, de Guimarães Rosa, e temas teóricos (o paradigma indiciário, a realeza sagrada, a antropologia política de Marc Bloch, a sociologia de Max Weber).
ISBN: 9786599068386 | Editora: Loope Editora | Autor: Luís Santiago
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