A temática de novos direitos é de suma importância e precisa ser priorizada nos bancos acadêmicos, pois ela está sempre em construção, principalmente quando falamos em proteção social e ambiental.
As políticas públicas surgem como a principal forma de concretizar esses novos direitos estudados na academia, para que possamos, por meio de uma abordagem multicêntrica – ou seja, com decisões tomadas tanto por agentes públicos como por entidades e atores sociais organizados ou não organizados –, agirmos na direção de um equilíbrio socioambiental.
Alinharmos as diferentes visões e convicções de mundo na construção de políticas públicas democráticas é tarefa árdua, pois precisaremos conhecer as mais profundas mazelas humanas e aceitar que não podemos mudar o outro e sua verdade. A verdade pessoal é construída através da história de cada ser.
Dito isto, é visível que esta obra aponta para problemas graves que ocorreram e ainda ocorrem no Brasil e no mundo e busca trazer soluções, indicando caminhos possíveis para o enfrentamento de problemas e conflitos socioambientais de forma madura, por meio de pesquisa séria, que alinha estratégias de políticas públicas com novos direitos.
Seus temas abordam desde problemas advindos de comuns do conhecimento e propriedade intelectual, racismo ambiental, deslocados ambientais, propriedades tradicionais, medicina integrativa, agroecologia, política alimentar, direito do mar, resíduos sólidos, governança global e indicadores ambientais.
Alinhar os desafios de cada abordagem com o direito visando a soluções concretas é o pilar desta obra.