Meu filho partiu num dia 17.
Foram doze anos e meio que ele esteve por aqui. Brincou muito, jogou bola, passeou, sorriu, chorou, emocionou e fez emocionar.
Creio, foi feliz em sua curta passagem.
Destas lembranças vívidas e alegres, da experiência difícil no hospital, da dor da partida, do processo do luto, da saudade diária e da gratidão por tê-lo conosco, surgiram os textos que aqui compartilho.
Comecei escrevendo num processo terapêutico, para ajudar a organizar minhas ideias e sentimentos. Não parei mais.
E se, de alguma forma estes textos auxiliarem no processo do luto de alguém, especialmente das mães que perderam seus filhos, já vai ter valido a pena.