Raptada

Sarah está trancada numa casa no meio do nada; refém de um desconhecido que não pensa fazer contato com sua família, nem pedir resgate. Ele diz que a conhece, e, embora ela não tenha nenhuma lembrança sua, é fato inegável que ele parece conhecê-la melhor do que ninguém.

Ela tem medo, porque não sabe exatamente o que ele quer, nem por quanto tempo está disposto a esperar que ela ceda por conta própria. Mas principalmente, porque seus sentimentos por ele estão se afastando do desespero pela liberdade, e ele está lentamente ganhando seu coração. Sobretudo porque só o que ele pede é que ela confie nele.

Sarah não imagina a teia de mentiras que envolve os últimos dois anos de sua vida: uma trama criada por uma mente paranoica, supostamente para protegê-la. E a verdade lutando para se revelar. Da maneira mais tortuosa, ela reencontrará uma parte de sua vida que nem mesmo sabia que estava perdida, mas inexplicavelmente sentia falta. Porque a verdade é que talvez o coração tenha memórias que a própria memória desconhece...