Era uma vez um menino afonsoclaudense, que no engenho perdeu seu braço direito, aos nove anos de idade. Sobreviveu e viveu a dura vida de: agricultor, vendedor de pão e barganhista de cavalos, em viagens com tropas no solo espírito-santense. Mas ouviu a voz no arrozal e, mesmo expulso de casa pela mãe, deixou o amor de Cristo prevalecer. Estudou e se preparou para o trabalho de ser um 'missionário de fazenda' e no agito da vida urbana.Conheceu, por carta, a sua amada de Portela, que se dispôs a ser seu braço direito na evangelização e, juntos, constituíram os cinco 'dedos' da 'mão direita'. Venceram trilhos escorregadios, alagamentos e até uma ameaça de morte para levar a Palavra de salvação aos muitos rincões. Batismos? Foram cerca de quatro mil e trezentas vidas imersas e emersas por um vigoroso braço esquerdo, que nunca se furtou ao imperativo do 'Ide e pregai'.Querido leitor, ao término de sua vida, você também poderá dizer, como Paulo (II Tm. 04:07) e o pastor Gil: 'Combati o bom combate, terminei a carreira e guardei a fé'?