Esta obra é dedicada às mulheres, guerreiras amazonas em luta pelo direito ao cuidado de si, cujo clímax é a manifestação de Volúpia. Peço à Mãe da Origem, Rainha das Águas, licença para compartilhar memórias do amor. Esse relato narra a trajetória de uma psicóloga, cuja vida se assemelha ao mito de Psiquê e sua relação com Eros. Ela se inicia nos mistérios do Tantra Yoga e domina a arte das cartas, tanto no tarô quanto nas mesas de poquer. Alguns conceitos da psicologia são apresentados para a compreensão das angústias e dos sofrimentos humanos. A psicologia jungiana também é contemplada com os conceitos de sincronicidade, arquétipo e inconsciente coletivo. O livro é um convite para o autoconhecimento e libertação feminina, através de aventuras emocionantes e de um mergulho nas profundezas da psiquê. A arte erótica está presente para render homenagens ao deus grego do Amor, Eros ou Cupido. Alguns outros mitos gregos são citados para fazer a ambientação das cenas, revelando alguns mistérios da sexualidade humana: As muitas criaturas do universo masculino, tão impotentes para o prazer e o deleite, desconhecem que o homem tem apenas um décimo do prazer sexual, enquanto a mulher tem os outros nove décimos. Por essa verdade, Tirésias ficou cego como castigo de Hera por ter revelado o seu segredo para Zeus. Desde então, o medo da sensualidade parece ter tomado conta da face da terra, gerando uma espécie de cegueira coletiva para as questões sensuais. Para recuperar a visão é preciso um longo percurso, similar a uma odisseia, em busca do conhecimento acerca de si mesmo. O desejo de saber precisa se alinhar com a disciplina do querer.
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