A existência do amor é uma certeza? Se o buscarmos com dedicação, haveremos de encontrá-lo? O professor Lúcio acredita piamente que sim e parte em busca dessa jornada do herói para encontrar o amor de sua vida. Contudo, como diria o filósofo Nietzsche, sempre sonhamos com um sol que vai se preocupar com o que sentimos. E Regina, médica renomada e cética em relação ao amor, é este Sol para Lúcio. E como afirmava o filósofo alemão, quando se descobre que o sol não está nem aí para a gente, que as estrelas não brilham porque existimos ou que o oceano não está ali para que se possa simplesmente nadar nele, Lúcio entende que o desespero pode ser um dos resultados da equação na busca pela fórmula do amor. Uma fórmula que é em si mesma o princípio e o fim de qualquer sentimento e que revela as complexidades de se construir uma relação, mesmo que das mais simples e cotidianas. Entender como os ideais românticos mudam e se mantém sob as intempéries cotidianas é o desafio deste livro. Eis aqui uma narrativa ficcional, filosófica, psicológica e humana que desafiará o leitor a entender ambas as personagens principais. Conseguirá Lúcio e Regina equilibrarem a equação e entender, de fato, o que é o amor?
“A descarga de afeto é para o sofredor a maior tentativa de alívio, de entorpecimento, seu involuntariamente ansiado narcótico para tormentos de qualquer espécie” - Nietzsche, Genealogia da Moral, 3a. parte, §15
Em “Quando Caetano Veloso descobriu a América”, Ivo Di Camargo Jr. nos conta uma história de amor e nos faz filosofar sobre o amor de duas pessoas. É uma análise feita, de forma diferenciada dos romances tradicionais, pela história, filosofia, cultura pop, linguística, ciência política, literatura, psicanálise, entre outras reflexões incomuns para livros ficcionais. Enquanto acompanhamos a evolução do relacionamento de Lúcio e Regina, nos deparamos com a complexa rede que compõe as relações amorosas. Esse romance, que às vezes é mais ensaio filosófico e analítico sobr