Luci, uma editora-chefe, depara-se com a notícia inesperada do casamento de seu grande amor. No entanto, este não é apenas mais um romance, nem trata-se exclusivamente de enredos sensuais em casinhas de árvore com mulheres sedutoras. Este livro é um convite intrigante a explorar as entrelinhas do amor próprio em meio às sombras que nos perseguem diariamente. Um livro que brinca com os embrulhos que criamos cotidianamente. Uma história que mergulha nas camadas de complexidade dessa mulher, oferecendo um panorama rico de emoções possíveis por meio de um fluxo de consciência envolvente.
Tudo começou com a ideia de dar vida à fotografia de uma desconhecida, um achado casual em meio ao tumulto do
shopping-chão da feira da Glória, no Rio de Janeiro.
Ao levar essa imagem na mala durante uma viagem que fazia pelo Brasil, acabou chegando em Cuiabá na casa de Giovana Haddad, uma amiga de longa data.
Foi numa noite de tédio e calor, que iniciaram uma dança criativa entre folhas de papel sulfite, onde uma complementava a história que a outra havia criado após minutos cronometrados no celular. E assim, nasceu a narrativa que deu vida a este livro. A autora fez questão de ambientar a narrativa no cerrado, de onde veio.
Prefácio
"Te procurei, mulher não é um livro de história, é um livro de personagem — que já fique claro isso. Não é sobre as situações em que Luci se mete, é sobre como ela resolve seus próprios problemas — às vezes criando mais. Assim, a narrativa de TPM se desenrola como uma busca pela essência de ser quem realmente se é, é um “me procurei, mulher” transfigurado em um romance caótico que precisava sair do armário. Não se iluda, não é um romance romântico, não é sobre sexo em casinhas de árvore e mulheres sedutoras. É um convite a vasculhar as sombras que nos perseguem diariamente, um brinde aos embaralhos que criamos cotidianamente.
Luci poderia ser eu, você, sua tia que nunca se casou ou qualquer uma que tenha nas entranhas as inseguranças que a sociedade no