O nosso subcosciente vive realidades que nós fingimos que ignoramos: Vivemos sentindo forças absurdas e abstratas, que dão forma às nossas condutas, palavras, medo. 'Campo do Delírio' é um espaço em que estas ideias correm livremente, e expõe um cenário catastrófico de um território nunca mencionado, mas insinuado, da forma abstrata e absurda como o sentimento de quem o escreveu.'Campo do Delírio' podem ser os peixes que nadavam em rios sólidos e pretos e que por tal desenvolveram, por teorias darwinistas, a possibilidade de nadar sobre estes, e que abrigavam pessoas, e que serviam de transporte. São animais que, pela forma, podiam ser países. São folhas que podiam ser guerreiros, mensageiros; e que podiam ser confundidos por dinheiro, mas que não possuíam nenhum valor.