O presente livro procurou as implicações hermenêuticas aplicadas As Sagradas Escrituras , bem como a literatura jurídica e outras produções do discurso literário, em detrimento da teoria literária que se orienta sob três pressuposto da análise do discurso textual, a saber: "Intention Auctoris", a intenção autoral, ou também, means auctoris; mente do autor, "Intention Operis", Intenção da Obra, e "Intention Lectoris", a Intenção do Leitor. Analisaram-se as premissas que norteiam a "Morte do Autor", de Roland Barthes, a hermenêutica filosófica de Martins Heidegger e Hans Georg Gadamer, em detrimento os conceitos epistemológicos defendidos por Hirsch, Wittegeistein e John Searle, como antítese a teoria que exclui a predominância do autor sobre sua obra e texto. A questão hermenêutica arguida pela teoria literária interpela sobre: qual é a interpretação válida aplicada a Bíblia e demais literaturas? A interpretação que se fundamenta na intenção do autor, do texto ou leitor? O autor apresenta de modo persuasivo a tese de que a intersubjetividade intrínseca a uma ação humana revela que esta ação é sempre intencionada e, em consequência, é inseparável da linguagem, chegando à conclusão que toda “comunicação intersubjetiva é objetiva”, pois marcas sem intenção não formam linguagem.