Quando se descobre uma doença grave, como o câncer, a primeira reação é projetar o futuro, mesmo sem a certeza de que ele existirá.
Não se pensa no que já foi vivido, nem no presente.
A preocupação recai sobre o que pode acontecer com a família e os amigos, muitas vezes esquecendo-se de si mesmo.
Então, é hora de parar e respirar e pensar que só se pode viver o agora e quanto melhor o paciente estiver, melhores serão as expectativas para si e para os outros.
Semear esperanças em uma existência marcada pelas dificuldades do câncer não é fácil, mas é essencial.
Ria sempre, pois o câncer certamente detesta gente feliz.
Viva cada momento como se fosse o último, compreenda os processos de luto e entenda que o amor é exigente e indispensável tanto para os pacientes paliativos quanto para aqueles que convivem com eles.
O câncer traz sentimentos de dor, angústia, raiva. Perguntas que fazemos sem ter as respostas. Mas também nos ensina a viver com dignidade, alegria, gentileza, amor e aprender sobre a aceitação da finitude, vivendo o agora, com a esperança, no sentido de esperar.